Chá verde da feira!

Sábado fui até a feira ecológica, no Parque da Redenção, aqui em Porto Alegre. Podem me crucificar mas desde que me conheço por gente eu fico indo e vindo de Pelotas para cá e, agora, há quase 6 meses morando aqui, nunca tinha ido até a Redenção. Pronto? 

Eu sempre gostei daquele clima de feira, costumava ir em Pelotas com a minha mãe, quando era menor, levando aqueles carrinhos típicos. No entanto, eu não sou a maior adepta dos alimentos orgânicos e ecológicos. Algumas coisas que consumo no dia-a-dia, até procuro dar preferência para os orgânicos, noto diferença, principalmente no sabor dos vegetais, mas confesso que não me esforço muito. 

Achei lindo ver tanta gente naquela feira, com tanta variedade e tantas coisas bonitas. Dá realmente vontade de levar um carrinho e enchê-lo com todas as verduras e frutas, pães, mel, temperos in natura perfumadíssimos e outros produtos diferentes!
Em uma banca, se não me engano de Gramado, vi esses saquinhos com chá verde. O rótulo é esse, simplesmente chá verde, Camellia sinensis. E fui com a cara do chá, vi que não eram somente folhas de  Camelia sinensis secas e amassadas, parecia ter tido um cuidado um pouco maior por ali. 
Comprei esse saquinho com 50g por R$3.90, se não me engano.

Cheguei em casa e fui correndo colocar uma água para aquecer, abri o saquinho para cheirar as folhas, e fiquei um pouco decepcionada. O aroma era muito sutil e não parecia em nada com nenhum chá verde.
Aqueci a água a aproximadamente 80˚C e deixei em infusão por 3 minutos. O chá ficou com cor amarelo escuro e, de novo, fiquei procurando o sabor e o aroma intenso dos chás verdes que estou acostumada. Eu não estou dizendo que o chá tinha gosto ruim, só achei realmente sem sabor e no fundo  sentia um aroma do campo. Fiquei refletindo e curiosa querendo saber como fazem esse chá, que processos utilizam e tudo mais. Penso em mandar um e-mail e pedir para ir lá conhecer. 

Chá verde da feira
Fonte: Folha do Chá

Isso me fez pensar mais ainda a respeito do chá. Sempre li que os sabores e aromas dependem de cada mínimo detalhe, desde as condições climáticas em que essa planta cresce até todos os processos que ela sofre durante e após a colheita. Um aquecimento a mais ou a menos, podem modificar completamente o sabor. Colher em um dia ou deixar para colher muitos dias depois, pode dar origem a outro tipo de chá. E por aí vai! Infinitos chás.

Alguém já provou outros chás brasileiros, além dos da marca Yamamotoyama, produzidos em SP?


2 comentários:

  1. Fiz a mesma coisa que tu, comprei um desses chás, não ali na feira da Redenção, mas numa casa de produtos vegetarianos. Os dois chás se parecem muito, talvez sejam do mesmo produtor. Comprei só porque me parecia que as folhas tinham sido enroladas de alguma forma que denunciavam um certo cuidado com a produção. Mas também me decepcionei; acabei nem falando dele no blog, porque não tinha gosto de nada...

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    1. Ahhh que bom saber que tens a mesma opinião. A aparência é boa, mas falta alguma técnica por ali...

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